Alguns não entendem a angustia do meu vômito, me julgam pelo maltrato de meu próprio corpo.
Outros, ate mesmo se afastam pelos meus cortes fortuitamente provocados, a maioria dos alheios que fizeram promessas de amor, não compreendem os meus vícios e meus soluços de loucura baseados em sofrimento sentimental...
Ambos, me castigam por ser um alguém promíscuo, e agressivamente estranho.
A cada calada da noite posterior, sinto-me sozinho como o vento em meio a areia de um grande deserto...
Tento-me satisfazer com a comida, mas quando sinto toda aquela massa descendo sobre minha garganta me sinto sujo por ser um alguém tão ignorante e assexuadamente anormal; em alguns instantes olho-me no espelho e vejo tamanho desgosto, desgosto de não ser um alguém aceitável, de não poder me comunicar ao comum!
Sou eu o meu próprio vômito, minha pessoa um sinônimo baseado em um antônimo.
Alguns entendem outros não; somente interprete seu coração!
Maicou Rangel
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