sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Saudades de Mazza

Quantas seriam as vezes que passei por calçadas vazias, onde realumiavam os passos deixados pela chuva passada, quantos anos contei em plenas tardes os dias solos que vivia ao observar cada gota de orvalho que caia mansa sobre os fios de cabelo dos garotos que se divertiam correndo e sorrindo?
Quanto ao sentido da vida, nunca entendi, nunca compreendi  que um dia o mundo seria cruel com as pessoas que confiam tanto nele, seria ele o maior dos algozes? Seria ele o pior dos mercenários?
Só viver? Só respirar? Só caminhar?
Pra que amar, se um dia o adeus ira ficar?
Sendo essa uma vida iludida por conspirações que não sabemos se são realidade, repleta de luto, luto não por quem morreu e sim por aqueles que passaram de um mundo carrasco e foram para uma dimensão desconhecida, onde as águas são tranquilas e os gritos são como sons de pássaros, onde a dor é como a pena que paira leve no ar da tarde, os gemidos de desespero são como o carinho da mãe que nunca abandona seu filho em horas dolorosas…
Talvez esse seja o mundo que todos os solitários e reprimidos procuram um abrigo seguro e confortável!

Maicou Rangel

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