terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O púrpuro em meus lábios



Afugentei de minha personalidade o sotaque do belo!
Consumi em meu estereótipo o destaque do bizarro.
Agora levo comigo o vermelho púrpuro do sangue em meus lábios, assim me torno insano como os sábios!
Das portas que restaram, uma era vadia, mas meu corpo não suporta e repudia.
O som da vaidade agora se torna uma mulher nua envolta somente de beldade!
Mas a cada dia meu corpo é puro, voltado ao escuro e suspenso a um muro; como o suicídio daquele que comete genocídio!
 Meus olhos viraram e vejo o que há acima, a cintura de uma menina que goteja sangue de sua vagina!
Aquela cujo nome era Alice, já não esta mais em maravilhas; seu corpo agora boia em frente às fétidas ilhas!
De todo esse sonho, magnifico e medonho; o veneno a peçonha que afugenta dos dedos do homem que sonha.



Maicou Rangel

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