domingo, 18 de março de 2012

O socorro de um amigo



O dizer da abstinência, ignorar todo esse modo de convivência...
Fazer com que as pessoas se afastem de mim, me tornar um pequeno jardim.
Onde não existem flores, nem grama. Somente estátuas de marfim!
Onde o mundo, as pessoas não se importam com meu fim.

Sou eu, apenas um homem só.
Que busca em meu pranto o refresco de estar sob o pó.
Escondido de um mundo onde me tratam como um nó!
Quero morrer, mas padecer acompanhado de alguém que me valorize como amigo; e não me deixe só!
Peço-lhe um favor, meu grande amigo com ardor; trate-me com amor!
Varias vezes carreguei tua cruz, e suguei tua dor; hoje é teu dia de me ajudar e me amar.
Com temor e pudor, ousadia, e ignorar o rancor de estar sob meu clamor.



Maicou Rangel

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