domingo, 8 de abril de 2012

Um grande vilão



Dos teus lábios comi do sangue
De teus seios fartos me alimentei do desejo
Acabe comigo, me abuse; não me deixe com o bocejo.
Arranque de minha alma cada fio fino do cabelo indesejado da virilha que esfolou em mim!

Acabe com o toque do óbvio, cujo mundo mostrou-se mais relativo ao anormal.
A cada sensação, quando estou contigo tua arma me consola.
Tua pistola me amola, e tua alma me contorna.
Jogue a tinta negra grossa, que provém de seu estômago.

Me torne homem.
Cresci pra ser rei.
Pois nasci com a libido da procura de um gozo anormal.
Me torne superficial e faça de mim um instrumento circunstancial!

Maicou Rangel

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