Eu me entreguei ao que me criaram e me entregaram
Tomei em meu colo o filho ilícito que a vida me proporcionou
E o alimentei como minha mãe um dia me amamentou.
Me apontaram e me crucificaram
Mas agora não me escondo mais na dúvida de minha opinião
Em mim cresceu a certeza de ser diferente e conviver com a exclusão.
Sou homem indiferente, com a marca no peito da criatividade e de impura mente
Trago comigo o sub-consciente, e faço de mim o talento contrário a um mundo contraditório
Sou eu não mais homem do comum.
Agora me torno só mais um
Daqueles que trouxeram a líbido diferenciada do útero em jejum
Sou homem mulher, que respeita a diferença do motivo de toda essa sentença.
Porque me satisfaço com essa descrença.
Maicou Rangel
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