sexta-feira, 17 de maio de 2013

O amigo sem leito






A mente confundida pelo erro
Confunde o humano por mais qualquer enterro
Seja humano ou por enredo
O mundo sempre anda com as palavras sem seus erros
E o homem a cada dia vai a seu próprio enterro.

Somos idênticos em sentimentos e apegos
Mas amigos jamais esquecem os abraços sem tê-los
Cansei-me de ser homem sem peitos
O que ha em mim são parasitas com pelos
E o que matou-me foi seu erro.

Dei-me a ti sem tê-lo
E agora só vejo em mim os pesadelos
Apodrecido no caixão sem poder vê-lo
Meu doce irmão não me deixe sem leito
Sou e fui amigo, e agora só quero seu curto amor sem prendê-lo.

Ajude-me aqui
Pois minha vida esgotou-se como um selo
Agora a ti recorro
Dai-me seu socorro
Pois sem vida aqui eu morro.

Maicou Rangel


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