Deus, que do pó me criou
Deus, que a vida por minhas narinas soprou
Aqueça minha face com teu colo de amor
Acalente meu coração com tua sabedoria e penhor
Por minhas bochechas escorrem doloridas
Lágrimas que saem feridas
Pesadas e tão aquecidas
Deus, por teu conhecimento, me julgue
Retire-me desta confusão, por esta confissão
Quero apenas conhecer meu doce coração
E já, de ante mão, guie-me, sou humano e vivo na podridão
Mas tão puro mantenho meu coração
Hoje choro, amanhã talvez não
Mas a vida encarregada manterá essa combustão
Fogo que não se apaga; ilumina a mais profunda escuridão
Desse amor, só espero que o Senhor segure firme minhas mãos...
Maicou Rangel
Maicou Rangel
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.