segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Utópico



Cortesia seria uma ida não partida...
Saudosa? Como saudar?
O homem tão sujo não mais há, o grande se foi e o pior também...
O que resta é ninguém.

Nessa vida bandida, maldita, perdida e poluída...
Ossos e carnes espalhados aos lados, abandonados sem ao menos estar em intestinos, reciclados...
Perdido, perdido, perdido, perdido; sou eu o único amigo.

Matei a todos, humanos mortos são bem mais amorosos, carinhosos, cautelosos...
Não existem nem mais os pobres idosos.
Animais agora, são os parentes selvagens que a natureza me da.

O mundo renascerá...
Daqui pra frente a doce dama Morte me velará, acompanhará e comigo bailará.
O mundo renascera, sem humanos; essa escória não mais há, sou o novo deus que o mundo herdará.

Maicou Rangel~~

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