segunda-feira, 12 de março de 2012

Arte do Medo




Escrever; tão robusto quanto desenhar!
Pintar; tão fortuito quanto lutar.
Amar, estar em um mundo suspenso, como pensar e não voltar.

Um alguém, a um lar; abrigo e a vida ao sustentar!
O pranto, a dor, aquele que resplandece em meio a todo esse terror.
Esse mundo, se chama com pudor; arte! E és meu maior valor.

Obtenho o talento, mas padeço em meio a esse alento!
Comigo carrego o pincel e o lápis, mas o caderno já perdeu suas folhas com o final deste doce fel!
O céu, agora me parece um troféu; mas quero comigo o amargo deste sangue em meio ao mel.

Traga contigo, os quadros pintados pela vida, a vaga estrada de assassinato que pranteia em meio a esta ida.
Não me faça voltar a este estado de partida, tenho um mundo em meio a estas escrituras que poetisa.
Meu sessar não se exalta, pois todo meu ser esta em alta para ser um poeta que faz falta.

Maicou Rangel

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