sexta-feira, 29 de junho de 2012

DESABAFO~




O foda é que ninguém consegue entender o que agente sente né?
Por dentro, uma mistura estranha de ociosidade, agonia, impaciência, tristeza, alegria, carência, dependência, saudade, lembrança...
Se resumindo em uma só palavra: Nostalgia!
Pensamentos indo e vindo, flashes e vultos na mente da gente acusando a imperfeição, os defeitos...
E ao mesmo tempo elevando nosso ego, tentando acalmar nosso coração...
Eu sou o tipo de pessoa mais sensível possível! Infelizmente. Observador, detalhista; Amante...
O que mais dói, é a mistura de saber que posso perder aquele que ate hoje me deu mais alegria e supriu o que meu coração pedia á tanto tempo! Quando me lembro do jeito doce e singelo que ele me olha, do beijo pequeno e sensível dele... Do carinho que ele faz olhando e observando cada traço do meu rosto...
Da profundidade do olhar dele para com o meu!
Aí vai batendo uma dor estranha, que forma e adorna o medo de perder um alguém...
Um alguém simples como ele que me faz feliz!

Dói ditar isso! Mas eu estava precisando...
Precisando que algumas lágrimas de paixão e desabafo rolassem pelo meu rosto.

Maicou Rangel

terça-feira, 26 de junho de 2012

Obra de sua visão




Sou desonra em humanidade
Impureza em meio à tamanha perversidade
Calmaria e tempestade.
Homem fraco que teme o valor e a consequência da idade

Não sou obra de Michelangelo
Sou o simples ator que a vida lançou para o teatro da dor
De imperfeição e penhor, aquele que varia com o fogo em ardor
Contido em tempo, preso em senso; o crítico do amor

Meu peito geme por não poder se revelar com meu favor
E agora vivo sem entender e compreender o senhor
Ajude-me a ler este teu coração, ó amor!
A compreender essa sua sofreguidão.

Aos olhos do espelho, sou miragem de perversidade
Ao ver da humanidade sou desonra em um demônio de sexualidade
Ao olhar dos céus sou homem de coração puro e bondade
Aquele que pode ver a vida com mais visibilidade e entender o sobrenatural como realidade.


Maicou Rangel

Bloody Mary






terça-feira, 19 de junho de 2012

Não pare a musica



Por favor, senhor deixe tocar o tambor!
Por favor, por teu penhor, não deixe que a música pare.
Ei querido se encaixe sobre minhas coxas e me faça regozijar no timbre da canção.
Quero comigo pura afobação.

Torne meu corpo instrumento de conspiração e balance comigo seu coração.
Não quero que pare esta canção.
Faça de mim homem de pura animação e crie em mim a ambição.
Sair do clima da intimidação e entrar a tona com minha sensualização!

Homem de musica com corpo de canção.
É assim que bate agora esse pobre coração, como o ritmo dessa musicalização.
Ei senhor, não pare a musica!
Por favor, não pare!

Meu corpo geme e treme com essa purificação!
O suor se derrama com toda essa transgressão, e faz de meu peito um instrumento de sexo e paixão.
Agora tome minha cintura e faça dela sua condução.
Tome meus lábios e jogue com eles em lascívia e atração.

Maicou Rangel

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O Poema da Difamação



Mamãe!
Vou ser um pastor!
Um pastor do Cão, que trará a destruição.

Vou me alimentar do coração.
Do pobre cristão, que se afoga todos os dias em sua oração.
Vou desalmar a carne, e esfolar a face do Cristo nada são.

Vou sujar a igreja com meu esperma que fede a putrefação.
E vou transar com as irmãs vestidas pra ceia do Santo Cristo.
Dai-me sua benção, posso não ser mais um irmão.

Pois o Diabo que caiu do céu agora engoliu meu coração!
E me fez uma arma a destra de sua mão.
Agora chupe comigo o escroto do pastor que fala mau de minha opção.


Maicou Rangel

Inaceitável aceitação



Em teu colo entrego o filho de minha abnegação.
A seu favor proporciono algo melhor que simples ilusão.
Eis em tua frente meu coração!

Coloco agora em sua mão a rosa de minha solidão.
Pois do negro ela se tornou vermelha quando teu espinho alcançou seu coração.
Quero-te não pra causar alusão.

Mas acender e faze-lo ferver em combustão com todo amor de minha expressão.
Não sei se um sim, ou se toparei um não.
Mas não vou desistir de correr atrás do teu valioso coração.


~Maicou Rangel~

domingo, 3 de junho de 2012

EGO



De tudo que se foi o que resta é o sol.
Daquilo que passou o que me tornou foi seol.
Destino do qual não escolhi, mas no qual me recolhi.

Homem sem identidade, mas pura vida em autenticidade.
E repleto de benignidade; que sonha com a humanidade.
Apodrecido em longanimidade, mas envolto de sobriedade.

Amor sem penhor; mas vivo em pudor que aviva um coração sofredor.
Humano de paixão, que não se entrega a ilusão, mas se alimenta da decomposição.
Sentimento guerreiro que não avalia a vida por ser um chiqueiro!

Mas se entrega a morte por ter no peito a bravura do amor.


~Maicou Rangel~