quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Medo de amar



Essa tua ousadia de ser forte
Esse teu colo de amor e sorte
Tua virilidade me torna homem de grande porte
Teu amor me aquece sem temer a morte

É constante essa tua atração
Que rabiscou em mim um coração
Um monstro que humano se tornou sem o poder da destruição
E com tua vida aos fins me deu o dom da criação

E de arte a arte eu procuro a ilusão
Pra destruir o Diabo que vive a destra do meu forte coração
E queima todos os dias envenenando meu sujo pulmão
Com teu ar que grita como um macaco a beira da aniquilação

É não conseguir ver mais a cor do teu amor
E sentir somente seu lado de dor, por não mais possuir aquele rancor
Pois agora meu coração se mergulha no odor
Aquele que ama e não possui a coragem de aceitar esse penhor

Maicou Rangel

Uivo da Liberdade




O homem pode ser
O que lhe há de poder; basta querer
O mundo nos dará toda liberdade
É só para os lados bradar e como um lobo uivar

Ao som da liberança correr sem medo de ser caçado
A vida pertence ao homem animado
Que não teme correr se ferir e ser atormentando
Lutas dão resultado, e a vitória é o doce sabor do pecado

Ser diferente por ser humano, o verdadeiro ser contaminado
Por todas as iguarias do mundo ser envenenado
Ser único, grande e valioso soldado
Que a vida colocou pra servir como exemplo do homem que reina mas vive rejeitado

Não tenha medo ao se ver deitado
Sua vitória é seu brado
Sua alegria é o orgulho que estará sempre a seu lado
E o grande amor sera teu único e perfeito legado

Maicou Rangel

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Ossos irá se tornar



Quantos diamantes eu comi?
Dos tais ainda um digeri
Me tornei bela criatura sem um mártir pra descascar?
Apenas humano de ego e com isso consegui me relevar

Nada mudou apenas sufocou
Seu mundo de pregos nos quais neles me espetou
O orgulho mútuo o pior onde me enforcou
E rodeava com o vestido de seda enfadado de pedras cristalinas

E o pior, sua atenção não chamou
Quero apenas ser visto como homem de belo vestido
Meu cílios grandes e meu peito de borracha fede queimando meu orgulho
Quero apenas ser mais um filho do deus Rá

Onde brilharei como o sol e viverei sobre o seol
Espere por mais um dia e marcharei por cima de sua alegria
Onde dos risos nascem a prepotência
E do ouro acabo na falência

Sei que sim e que não
Mas que o mundo nos torna iguais ao nascer e diferentes ao crescer
Porem ao fim da vida todos nos unimos em igualdade
No sustento do branco dos ossos é o que ira ficar, mas ali não poderá identificar

Se preto ou branco
Homem ou mulher
Se gay ou hétero
Todos nos tornaremos ossos, brancos e límpidos; sem ao menos poder julgar

E toda essa igualdade poderá um dia ficar.

~Maicou Rangel~