Maicou Rangel
Um blog voltado para arte obscura manifesta em fotos e poesia
sábado, 28 de janeiro de 2012
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Vômito de Angustia
Alguns não entendem a angustia do meu vômito, me julgam pelo maltrato de meu próprio corpo.
Outros, ate mesmo se afastam pelos meus cortes fortuitamente provocados, a maioria dos alheios que fizeram promessas de amor, não compreendem os meus vícios e meus soluços de loucura baseados em sofrimento sentimental...
Ambos, me castigam por ser um alguém promíscuo, e agressivamente estranho.
A cada calada da noite posterior, sinto-me sozinho como o vento em meio a areia de um grande deserto...
Tento-me satisfazer com a comida, mas quando sinto toda aquela massa descendo sobre minha garganta me sinto sujo por ser um alguém tão ignorante e assexuadamente anormal; em alguns instantes olho-me no espelho e vejo tamanho desgosto, desgosto de não ser um alguém aceitável, de não poder me comunicar ao comum!
Sou eu o meu próprio vômito, minha pessoa um sinônimo baseado em um antônimo.
Alguns entendem outros não; somente interprete seu coração!
Maicou Rangel
Metamorfose Incerta
Em todos os momentos, retrocedendo todas minhas angústias e infelicidades, com toda aquela grande incerteza que bate na porta dos meus olhos causando um choro lamentável!
Com todas aquelas dores intensas que desapontam em meu coração; incompreensíveis e abominantes, ninguém se quer para pra perguntar como estou me sentindo, como estou passando ou se estou amando!
Insuportável é toda essa grande caminhada nostálgica, onde habitam tantas pessoas repletas e envoltas de tamanho preconceito, que julgam o alheio por uma simples escolha que a vida proporcionou.
Olhe nos meus olhos e me julgue, amarre os meus braços e me empurre, coloque a corda em meu pescoço e me jogue, aponte a arma e atire...
Tenha para si o peso de fazer o impróprio por teu próprio interesse injusto!
Toda minha opinião é proibida pela falta de liberdade de expressão, me mate então; por gostar de cores mais escuras, venenos mais fortes e filmes mais promíscuos; por amar de uma forma intensa e por ser romântico morbidamente, por sentir ciúmes de você e por me atirar ao gume da morte por ti.
Me jogue sobre os postes agudos, fazendo com que atravessem minhas costas, faça sangrar meus olhos e lacrimejar o sangue, me faça sofrer por te querer.
Me torture por não gostar do sexo oposto, destrua minha alma por seguir um deus incerto! Destrua-me.
De toda essa lição eu tirei cada palavra pra levar comigo toda essa dor em expressão, vou continuar te amando mesmo que se afaste do meu coração; mas em mim será sempre mais que irmão, você faz parte de toda minha paixão.
Com todas aquelas dores intensas que desapontam em meu coração; incompreensíveis e abominantes, ninguém se quer para pra perguntar como estou me sentindo, como estou passando ou se estou amando!
Insuportável é toda essa grande caminhada nostálgica, onde habitam tantas pessoas repletas e envoltas de tamanho preconceito, que julgam o alheio por uma simples escolha que a vida proporcionou.
Olhe nos meus olhos e me julgue, amarre os meus braços e me empurre, coloque a corda em meu pescoço e me jogue, aponte a arma e atire...
Tenha para si o peso de fazer o impróprio por teu próprio interesse injusto!
Toda minha opinião é proibida pela falta de liberdade de expressão, me mate então; por gostar de cores mais escuras, venenos mais fortes e filmes mais promíscuos; por amar de uma forma intensa e por ser romântico morbidamente, por sentir ciúmes de você e por me atirar ao gume da morte por ti.
Me jogue sobre os postes agudos, fazendo com que atravessem minhas costas, faça sangrar meus olhos e lacrimejar o sangue, me faça sofrer por te querer.
Me torture por não gostar do sexo oposto, destrua minha alma por seguir um deus incerto! Destrua-me.
De toda essa lição eu tirei cada palavra pra levar comigo toda essa dor em expressão, vou continuar te amando mesmo que se afaste do meu coração; mas em mim será sempre mais que irmão, você faz parte de toda minha paixão.
Maicou Rangel
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Necrofilia
Baby, passei na sua porta hoje!
Senti seu perfume feito pelo boticário Rubem, sim, aquele que usa sangue em suas químicas.
Quando senti, ajoelhei-me e meus olhos começaram a sangrar...
E meu peito a gotejar; o puro gozo que me fez sentir no leito, meu corpo frio sobre seu corpo quente, meus olhos brancos e apagados sob seu amor lúcido, minha boca azul inerente aos teus lábios rosa, meu suor fétido sob suas costas secas!
Meu gozo; os olhos viravam, as sombras gritavam... e os demônios sussurravam, e com as almas pranteavam!
Baby, foi ontem que Lúcifer nasceu!
Baby, nosso filho cresceu.
Maicou Rangel
sábado, 14 de janeiro de 2012
Nasci como padeci
Droguei-me semana passada, olhei pro céu e vi como as nuvens se entorpeciam em formas de duendes e anões brancos; eram somente grandes porções de fumaça branca que aparentavam serem todos meus pesadelos!
Pequenas mãozinhas me seguravam com grandes unhas me arrancavam a carne dos olhos, logo depois meu sangue não sessava; minha alma praguejava!
Não sei o que usei, consumi ou injetei; sei que minha sequencia era observar pequenas mãos arrancando todos meus órgãos e a morte não chegava ao meu leito, minhas vísceras caiam ao chão, junto de meu coração que já estava sob o afiado de um espeto ao fogo; meu peito só costelas e músculos a vista, minha carne repudiava sangue e o odor da mutilação que pairava!
De todos um só me observava, com grandes olhos avermelhados e um sorriso maligno que gotejava sangue; parecia ter fome pois sua boca mascava o próprio lábio que se desfazia!
No fim de todo esse ciclo agônico, o observador se aproximava; e com apenas uma toque engoliu toda minha alma e meu sofrimento agora triplicava, pois aquele era apenas o começo do caminho de um lago em chamas.
Em todas minhas lembranças apenas uma restou; a de ver todo amor que troquei pelo poder que se dissipou.
Pequenas mãozinhas me seguravam com grandes unhas me arrancavam a carne dos olhos, logo depois meu sangue não sessava; minha alma praguejava!
Não sei o que usei, consumi ou injetei; sei que minha sequencia era observar pequenas mãos arrancando todos meus órgãos e a morte não chegava ao meu leito, minhas vísceras caiam ao chão, junto de meu coração que já estava sob o afiado de um espeto ao fogo; meu peito só costelas e músculos a vista, minha carne repudiava sangue e o odor da mutilação que pairava!
De todos um só me observava, com grandes olhos avermelhados e um sorriso maligno que gotejava sangue; parecia ter fome pois sua boca mascava o próprio lábio que se desfazia!
No fim de todo esse ciclo agônico, o observador se aproximava; e com apenas uma toque engoliu toda minha alma e meu sofrimento agora triplicava, pois aquele era apenas o começo do caminho de um lago em chamas.
Em todas minhas lembranças apenas uma restou; a de ver todo amor que troquei pelo poder que se dissipou.
Maicou Rangel
Humano
Natural, nascido de um temporal; uma mistura anormal de amor circunstancial e paralelos de um jovem débil mental!
Neutro, animal; por ser somente uma banda de carne arrancada pelas presas de um Deus colosso!
Supremo, vaidoso; por ter um coração rude como um cão raivoso.
Maicou Rangel
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Promiscuidade
Foto representando a promiscuidade sexual do homem, que busca em seus sentidos e desejos; atos anormais durante a vida sexual!
E é claro contra o preconceito gay!
Maicou Rangel
Musica
São as pequenas coisas que nos tornam mais sensíveis ao som!
São as letras mais originais, que nos fazem crer que a música não é só tom!
São as poesias sonoras que saem como ondas em busca de ouvidos carentes!
Corações vazios que se enchem de amor, e sensibilidade; causando o apego a mais simples canção!
Um mundo preto e branco que se enche de cores ao ressoar das notas!
A música simpatiza com as carências, e poetiza com as demências, mas sempre profetiza com suas tendências!
Maicou Rangel
A Arte
Os traços pintados em pano ressecado jamais envelhecerão.
O contorno traçado em robusta pintura não se dissipara.
Junto de suas telas o artista faz de sua vida uma conquista em pacata monotonia!
Com o suave som de sua espátula moldada por tinta pairando sobre o pano, os olhos não se inquietam, a alma não soa longe e a face é formada em mera tristeza.
O mundo não existe, as tormentas não se destacam, o que resta é apenas a criatividade em pura depressão encantadora.
Maicou Rangel
Futuro Incerto
Seria bom saber que o mundo, é da caça e do caçador!
Certo somente por presas, apenas observados por nossos tragadores,
com olhos incertos, confundidos ao som da inveja e malicia!
O todo pertence a zebra que esta abatida por um leão.
As risadas ouço, de um real sentimento de covardia que corre sobre meu cérebro.
O som de muitas
aguas, que afugentam silenciosamente o sangue que corre da carne em
putrefação dos mortos; sobraram? Sim, os caçadores se alimentando dos
venenos que os covardes carregavam! Ah, ouço o sonido do gozo, ao sentir
o sangue com tal gosto ferrugem nos lábios secos!
Ao lembrar das licenciaturas nostálgicas de um passado insano, vejo um limbo sônico correndo dentre os corações, será?
Sim, a musica de um peito vagante que clama por sangue, e uma justiça injusta!
Oh meu deus,
onde estará a bala que coloquei em cima da minha mesa perto do meu
quarto bem distante do meu coração apenas para destruir os inimigos, e
beber vosso sangue?
Eu quero de volta aquilo que me roubaram! Onde estará minha bela santidade?
Onde coloquei a lepra que me tiraram, as vezes pode ser mortal!
Ser sano, são, e
ter um belo cão de estimação para olhar sarcasticamente para a câmera e
sorrir com os olhos de um homem que ira destruir sua pátria!
Aonde estás?
Maicou Rangel
Futilidade
Viver um dia fútil como se fosse útil
Quem dera eu, fosse singelo como o soneto deleitoso que provem de uma harpa límpida!
Ir ao rumo de um horizonte que mancha o céu de sangue, onde não existe o cantar dos pássaros, nem o ressoar dos sons!
Sentar sob a sombra de uma figueira seca e morta, que dentre os galhos a peste domina!
Olhares vivos cruzam as paredes da inveja onde um dia eu morei, dar somente um sinônimo de súbita misericórdia!
Do pus se torna carne, da carne se torna casca, e com a casca se torna uma pedra irreversível e intangível um coração!
Maicou Rangel
Obsceno
Dos cabarés o sonho nasce morto, mas o homem vai ao encontro do seu conforto.
Aos olhos, sexual e normal, com grandes seios e genitália individual. Em seu real, obesa bizarra e absurdamente anormal, aquele que procura sempre acha, porém esta sob seu emocional grande depressão que não se encaixa.
No toque, grande deboche; na cama um cheiro forte, deitada e aberta um abraço com pernas tão obscena quanto prostitutas em grande cena.
Robusto, grosso, obeso, fétido, molhado, aberto, transparentemente um gozo que agora se torna leproso!
Maicou Rangel
Aos olhos, sexual e normal, com grandes seios e genitália individual. Em seu real, obesa bizarra e absurdamente anormal, aquele que procura sempre acha, porém esta sob seu emocional grande depressão que não se encaixa.
No toque, grande deboche; na cama um cheiro forte, deitada e aberta um abraço com pernas tão obscena quanto prostitutas em grande cena.
Robusto, grosso, obeso, fétido, molhado, aberto, transparentemente um gozo que agora se torna leproso!
Maicou Rangel
Ined
Às vezes me sentia melhor quando era inocentemente um jovem amigo!
Hoje sinto chegando a mim, a força de quem ama, ouvia falar sobre o amor; pensei ser algo doce, puro e fácil de lidar.
Descobri que pelo contrário o amor é como uma bala de canhão que pesa sobre as mãos do canhoneiro, que seria comparado ao frio rígido que habita no alto das montanhas nevadas!
Como queria olhar de volta para os céus e simplesmente observar as estrelas como minhas amigas, não estar aqui sobre as quatro paredes da decadência confusa de quem ama.
Sinto-me como se fosse perder o coração para os cães famintos, ou jogar o aleijado aos tubarões, e colocar fora da tribo o leproso que sabe que morrerá de fome e sozinho!
Complicado e oposto, confuso, porém disposto a aceitar um alguém tão idem!
Meus olhos sangram ao ver a traição, minha alma anseia por gritos e gemidos de terror; mesmo assim continuo firme tentando fechar a porta de aço pesado que ele abriu!
Soube que amaria, mas não que me mataria por um amor mensurável mente duvidoso!
Maicou Rangel
Hoje sinto chegando a mim, a força de quem ama, ouvia falar sobre o amor; pensei ser algo doce, puro e fácil de lidar.
Descobri que pelo contrário o amor é como uma bala de canhão que pesa sobre as mãos do canhoneiro, que seria comparado ao frio rígido que habita no alto das montanhas nevadas!
Como queria olhar de volta para os céus e simplesmente observar as estrelas como minhas amigas, não estar aqui sobre as quatro paredes da decadência confusa de quem ama.
Sinto-me como se fosse perder o coração para os cães famintos, ou jogar o aleijado aos tubarões, e colocar fora da tribo o leproso que sabe que morrerá de fome e sozinho!
Complicado e oposto, confuso, porém disposto a aceitar um alguém tão idem!
Meus olhos sangram ao ver a traição, minha alma anseia por gritos e gemidos de terror; mesmo assim continuo firme tentando fechar a porta de aço pesado que ele abriu!
Soube que amaria, mas não que me mataria por um amor mensurável mente duvidoso!
Maicou Rangel
Oração da Realidade
Senhor Deus venho ate aqui, para agradecer por sua mísera compaixão pelos ricos, e por seu imensurável rancor pelos pobres e famintos, venho ate este altar para orar a ti, e agradece-lo por manter esse ódio ou esta razão em meu peito lúcido; muito obrigado por me fazer uma pessoa melhor que vossa Senhoria, agradeço por me tornar um anticristo com tamanho rancor sobre seus ombros!
E mais uma vez Deus, agradeço por me criar e me tornar um alguém tão mais puro que vossa Santidade!
Peço ó Pai, que sua mão poderosa se estenda sobre sua consciência, e que com seu poder magnifico sua mente se torne adulta e não mais a de uma mera criança brincando de fazendeiro!
Aqui em baixo ó Deus, somos humanos sujeitos a dores e a sofrimentos, Pai, ajude-nos a destruir nossa pátria novamente, pois sua existência só produz a destruição!
Amem, ó grande Senhor Deus podre!
Maicou Rangel
Não haverá Luz
Sob altares, sob pilastras de terra, sob grande teto de vidro negro.
Sobre madeira, sob punições, sobre mares, sobre rezas!
De contorno mau traçado a idolatria nasce, de grandes cinzas o pecado surge!
Pigmentos negros, ressecados sobre pano vinho; se santa essa ceia é idolatrado meu ego será!
Murmúrios de magia antiga, suspiros de estranhos em fogo ardente escuro como o negro do espaço!
Robusto homem, com olhos malignos e sofridos; seus contornos de magia suplicam por sangue de besta virgem.
A lástima
A angustia
A dor
O ódio
A ressureição ascendida de um deus podre que domina o eu, e o futuro do mundo de ouro!
Eis em nossa frente os altares medievais das igrejas apostólicas que se afogam em súbita ilusão de ter bom coração!
Maicou Rangel
Ficção
Feche, tranque não contribua!
Pessoas somente são ícones, ícones distribuídos em subúrbios vazios e labirintos.
São apenas ridículas sombras que se movem por puro prazer, onde esta a razão disso?
Sim sei onde esta, esta no sexo árduo que corre nas veias do homem que deseja sair de seu covil cinzento e monótono!
Não feche, não tranque, contribua para que a liberdade não seja apenas uma forma de expressão; mas sim a realidade da pura ficção!
Maicou Rangel
Pessoas somente são ícones, ícones distribuídos em subúrbios vazios e labirintos.
São apenas ridículas sombras que se movem por puro prazer, onde esta a razão disso?
Sim sei onde esta, esta no sexo árduo que corre nas veias do homem que deseja sair de seu covil cinzento e monótono!
Não feche, não tranque, contribua para que a liberdade não seja apenas uma forma de expressão; mas sim a realidade da pura ficção!
Maicou Rangel
Boneca de Pano
A boneca existe no plano, uma vida sem ano, humano sem animo!
Estrada de pano, colorida por negro; rabiscada pelo desumano
Contundida por desânimo.
Boneca de pano
Abastecida pelo plano!
Criança de pano, morta pelo simples plano, apodrecida pelo desumano
Estuprada pelo desânimo.
Um mundo de velhos, amortecidos pela impotência, frustrados e fascinados pela carência.
Que agora poetizam por suas demências, estuprando pequenas tendências.
E mais tarde se tornam grandes influências!
Maicou Rangel
Estrada de pano, colorida por negro; rabiscada pelo desumano
Contundida por desânimo.
Boneca de pano
Abastecida pelo plano!
Criança de pano, morta pelo simples plano, apodrecida pelo desumano
Estuprada pelo desânimo.
Um mundo de velhos, amortecidos pela impotência, frustrados e fascinados pela carência.
Que agora poetizam por suas demências, estuprando pequenas tendências.
E mais tarde se tornam grandes influências!
Maicou Rangel
Saudades de Mazza
Quantas seriam as vezes que passei por calçadas vazias, onde realumiavam os passos deixados pela chuva passada, quantos anos contei em plenas tardes os dias solos que vivia ao observar cada gota de orvalho que caia mansa sobre os fios de cabelo dos garotos que se divertiam correndo e sorrindo?
Quanto ao sentido da vida, nunca entendi, nunca compreendi que um dia o mundo seria cruel com as pessoas que confiam tanto nele, seria ele o maior dos algozes? Seria ele o pior dos mercenários?
Só viver? Só respirar? Só caminhar?
Pra que amar, se um dia o adeus ira ficar?
Sendo essa uma vida iludida por conspirações que não sabemos se são realidade, repleta de luto, luto não por quem morreu e sim por aqueles que passaram de um mundo carrasco e foram para uma dimensão desconhecida, onde as águas são tranquilas e os gritos são como sons de pássaros, onde a dor é como a pena que paira leve no ar da tarde, os gemidos de desespero são como o carinho da mãe que nunca abandona seu filho em horas dolorosas…
Talvez esse seja o mundo que todos os solitários e reprimidos procuram um abrigo seguro e confortável!
Maicou Rangel
Quanto ao sentido da vida, nunca entendi, nunca compreendi que um dia o mundo seria cruel com as pessoas que confiam tanto nele, seria ele o maior dos algozes? Seria ele o pior dos mercenários?
Só viver? Só respirar? Só caminhar?
Pra que amar, se um dia o adeus ira ficar?
Sendo essa uma vida iludida por conspirações que não sabemos se são realidade, repleta de luto, luto não por quem morreu e sim por aqueles que passaram de um mundo carrasco e foram para uma dimensão desconhecida, onde as águas são tranquilas e os gritos são como sons de pássaros, onde a dor é como a pena que paira leve no ar da tarde, os gemidos de desespero são como o carinho da mãe que nunca abandona seu filho em horas dolorosas…
Talvez esse seja o mundo que todos os solitários e reprimidos procuram um abrigo seguro e confortável!
Maicou Rangel
Encantador de Mentes
Somos humanos, e nossa cabeça guarda dentro de si o maior de nossos tesouros; nossa mente. Um campo onde a existência do mais belo é o simples, e a criação do tenebroso é o perfeito!
Maicou Rangel
Verdade no belo
Ser belo não é ter só mente um corpo perfeito, mas manifestar suas atitudes em seu superficial!
E tornar a si mesmo grande partido.
Maicou Rangel
Quando as pessoas se cortam, elas não querem acabar com suas vidas; mas sim acabar com a DOR!
O Coração, não será compreendido pelos melhores amigos, mas sim por todos aqueles que se dispõem a ajudar o seu companheiro!
Amigo
O mundo vejo com olhos vazios e solitários
É o cair da chuva, em rua solo e o brilho da luz que relumeia minha solidão, são as pequenas gotas que a cada pingo me trazem a lembrança de um dia poder ter um alguém tão próximo!
Talvez eu nunca ache
Quem poderia me dizer, se realmente esse grande amigo existe em meu viver?
Mas as esperanças são eternas, de um momento poder encontrar um alguém simples que me traga essa solidariedade e amizade; pois com todo amor jamais desistirei dessa irmandade.
Maicou Rangel
Meu tempo, é passar o tempo manipulando a arte em forma de grande frustração, expelindo minha pequena difamação e contagiando um pedaço de minha população!
É simplesmente ser eu mesmo sem temer as percas irreversíveis que o mundo há de me causar!
Só mente ser um ego sem temor do amanhã que sempre me amará!
Maicou Rangel
Capinópolis Fedida
Ultimamente ter um vida social nessa cidade mesquinha é o mesmo que julgar uma prostituta!
É dificílimo ser aceito por uma sociedade ignorante e fanática religiosa, onde ate mesmo meus melhores amigos olham pra mim e apontam o dedo dizendo que sou filho do Cão!
Quem dera eu ter um privilégio como esse!
Mas infelizmente sou apenas um servo bom e fiel!
Alguns julgam por ser pecaminoso e imoral, mas não observam suas próprias ações!
São religiosos servos de um Deus Santo, mas andam por ai se embebedando com o sexo fedido que essa cidade concebe!
Apontam os dedos pra mim, mas os filhos de apenas quatorze anos passam noitadas bebendo e fumando em uma praça apodrecida!
Insinuam minha personalidade forte mas não observam onde a vagina de sua filha esta andando!
Capinópolis minha querida cidade, olhe sua carne podre antes; depois julgue meu caráter ousado!
A minha diferença de vocês capinópolenses; é que eu tenho atitude de seguir minha vida sem temer o que vem pela frente!
Maicou Rangel
Monotonia Silênciosa
Seria capaz o homem de parar sua própria língua que o mata com as vãs palavras?
O silêncio ajuda o homem e tratar de suas ações, concluindo suas razões e alterando suas persuasões!
Maicou Rangel
Pequeno Natal
Houve natais em que a felicidade era o auge de qualquer sensação, onde as horas de sorriso não eram dispersas e cada pulo era alegria contida, tempos em que o mundo e nosso país se encontrava em paz e no fundo de nossos corações ainda havia um pouco de fé no acaso que não compreendemos!
Hoje, ao chegar perto desta data meu coração se reprime, minha tristeza se expande, meu amor sangra; basta só-mente pensar em como pessoas passam fome, em quantas famílias sangram com a saudade do ente que morreu, das crianças que habitam em países distantes que comem do pó da terra ou dos grãos secos que caem ao chão com a seca mórbida, de pessoas frias e preconceituosas que tentam impedir os alheios de alcançarem a felicidade por tomarem atitudes diferentes e cruzarem mares mais quentes!
É um mundo, que era um mundo, pois agora se tornou apenas um sub-mundo onde seres desprezíveis acabaram com nossa data de paz e renovação!
Maicou Rangel
Assinar:
Postagens (Atom)