terça-feira, 18 de junho de 2013

Horror dessa Nação



Horror dessa nação
Que se afunda com sua podridão
Matam inocentes, matam por diversão
É protesto sem contexto?
Ou um pais sem pretexto?

Mulheres e crianças que se afogam nos quilombos que um dia foram extinguidos
E estamos nós aqui de novo açoitados por gritar com os exibidos
Novamente os olhos queimam com o veneno que há no ar
E ouço os gritos de crianças e idosos que estavam aqui por passar

Não por centavos
Mas por fazer de nos o gado sustentável pelo pouco que nos mantém indignados
Nos de agora nosso governo, nós elegemos, nós também apreendemos
A pobreza, a falta de educação; assolam essa nação

E como filhos de Cabral vamos atrás de nosso bem pra combater o mal
Grandes e fortes, escolhemos a sorte de tentar melhorar
E com o direito de lutar estamos na luta, e pranteando ao ver os inocentes rolar
Pois nosso país dessa maneira não ira continuar.

Maicou Rangel

domingo, 9 de junho de 2013

Angustia





Angustiar-se é não esperar com calma o tempo que há de ser.
É manter sua paixão queimando seus olhos, e com isso cegar a razão.

Angustiar-se é não compreender que a distância pode falar alto; e que esse som pode fazer nossos ouvidos sangrarem!
É mostrar a si mesmo que não tem tempo pra compreender ao próximo, só a si mesmo.


Maicou Rangel

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Adeus amigo




E eu joguei todas as minhas lembranças fora
Caí em meio as rosas para com os espinhos me cortar
E vi meu rosto aqui rasgar; meu sangue impuro a gotejar

Quando nos lamentos observei minha vida passar
Em meio aos prantos, já não conseguia sonhar
E ali meu mundo era treva em meio a escuridão do mar

As caminhadas sem sentidos, estava eu a andar
Meu corpo ressecado pela falta do desejo de viver estava a me dispersar
E todos os dias sentia prazer e gozo ao ver meu sangue a rodear

Não quero mais voltar
Sem amparo, não entendo mais esse teu olhar; que inspira dor por meu pesar
Obrigado amigo, por de mim não se afastar; foi meu irmão e pra sempre vou te amar.

Maicou Rangel