quinta-feira, 8 de maio de 2014
Virgem e Imaculada
Ontem fiz todos os deveres...
Era moça, enxuta, macia, dosada, tímida e saciada.
Garota de família, menina recatada; jamais andei sobre alguma estrada errada.
Com vestido de veludo, no vermelho me encontrava; aquela festa foi uma porta errada...
Entrei ao ser convidada, tocando as mãos do mais visto cavalheiro a me cortejar.
Senti na pele o arrepio a meu corpo passear...
Frio e quente, estranho e estridente.
Já ali começara vagarosamente me molhar.
No fim só restou, o que em mim se criou; úmida não mais enxuta rasguei o veludo e me abri a há lhe despir...
Comecei por de baixo a cuspir; excrementando como babosa em decomposição...
Comece agora essa tua ação, retire essa estaca de teu luxuoso coração e rasgue minhas veias; que sangre e lambuze o chão.
Gosto de sentir penetrar, dor de não mais querer cessar; voltar ao patamar do sangue a gotejar e o esperma ejacular...
Teu pênis a pulsar, tuas mãos a me cortar; doença no ar.
Agora molhada, mulher flácida; doada, puta e ostentada ando nua sem vestido por essa estrada a procura de ser estuprada...
Maicou Rangel
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