terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A caminho de Faun




Dia de graça, quando a noite se deita sobre nós, galopamos a caminho...
Viajando estamos para a floresta de Faun.

No auge de seu sono a noite sussurra a hora certa; estamos agora em circulo sobre o fogo.
Com os olhos calados, viajando em pensamentos com mente vazia; a grande mão se estende...

O Fauno grita de longe, estamos agora evocando o deus da floresta nobre, com seus cascos rachados ele toca o chão e galopando feroz ele vem.
A sua majestade é divina, teus chifres curvos e seu cheiro doce indica o poder da imponência, e teu corpo viril, tão plausível exala o despudor no ritual da vida.

Senhor rei, que caia sobre mim com tua aura; e que penetre sob minha pele a agonia de ser um servo da natureza.
O Fauno agora vive em mim!
Toque tua flauta, chame tuas ninfas, vamos agora comemorar; a bebida da vida celebra a morte, as almas daqui nunca partirão.

Maicou Rangel

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