sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Boneca de Pano

A boneca existe no plano, uma vida sem ano, humano sem animo!
Estrada de pano, colorida por negro; rabiscada pelo desumano
Contundida por desânimo.
Boneca de pano
Abastecida pelo plano!
Criança de pano, morta pelo simples plano, apodrecida pelo desumano
Estuprada pelo desânimo.
Um mundo de velhos, amortecidos pela impotência, frustrados e fascinados pela carência.
Que agora poetizam por suas demências, estuprando pequenas tendências.
E mais tarde se tornam grandes influências!

Maicou Rangel

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