sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ined

Às vezes me sentia melhor quando era inocentemente um jovem amigo!
Hoje sinto chegando a mim, a força de quem ama, ouvia falar sobre o amor; pensei ser algo doce, puro e fácil de lidar.
Descobri que pelo contrário o amor é como uma bala de canhão que pesa sobre as mãos do canhoneiro, que seria comparado ao frio rígido que habita no alto das montanhas nevadas!
Como queria olhar de volta para os céus e simplesmente observar as estrelas como minhas amigas, não estar aqui sobre as quatro paredes da decadência confusa de quem ama.
Sinto-me como se fosse perder o coração para os cães famintos, ou jogar o aleijado aos tubarões, e colocar fora da tribo o leproso que sabe que morrerá de fome e sozinho!
Complicado e oposto, confuso, porém disposto a aceitar um alguém tão idem!
Meus olhos sangram ao ver a traição, minha alma anseia por gritos e gemidos de terror; mesmo assim continuo firme tentando fechar a porta de aço pesado que ele abriu!
Soube que amaria, mas não que me mataria por um amor mensurável mente duvidoso!


Maicou Rangel

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