sábado, 10 de março de 2012

Necromancia Sensual



Escárnio
Que delírio!
Tu não me deixas sair debaixo do teu sacro, e o esfola em minha face com pudor.
Inerente a mim tua genitália se lambuza com a saliva que provém de mim!
A cada momentâneo gesto, é estranho falar de respeito; onde estaria esse conceito?

Teu som, teu peito, seu coração...
Causa em mim a alusão de estar sob tua personificação, estuprando com vigor meu corpo em putrefação!
Agora sinto o toque do oblívio cujo convívio fez esquecer!
Não me dou conta, os gritos que saem como contas seria o prazer de tê-lo dentro de mim.

Acalma meu peito, relaxe meu seio, acaricie meu corpo azulado da morte!
Meu pescoço se contorce, com os movimentos do galope que você provoca com seu colosso.
Meu cabelo cai enquanto você o puxa com dor, e agora minha vagina se agonia em odor!
O fétido da ação ativa, que agora revivia em mim uma alma virgem.

Padeci novamente, seu gozo se mantem em minha mente e levo comigo seu esperma consequentemente!

Maicou Rangel

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