sexta-feira, 9 de março de 2012

Raça Indecente





Você me faz vômito!
Desperta em mim o ódio.
Me recuso ser o que sou por manifestar o idem a vocês!
Meu plural agora se torna singular.

Rejeito, ignoro, não suporto.
A cada dia, todas as malícias; atrocidades e desumanidades!
Onde esta a raça boa que prega o amor?
Onde estaria todo esse ser de puro penhor?

Injúrias!
Passei e observei um animal espancado e sangrando; poucas gotas de lágrimas.
Mas ele chorava por ser assassinado por quem ele mais amava!
Meu coração se entorpeceu, o mundo desapareceu.

No começo, chorei, pranteei.
No fim o ajudei, o ressuscitei!
Mas carrego comigo, a agonia do abraço que compartilhei com o pobre animal que morria sofrendo.
Desgosto, dor e mágoas; é o que resta em meu peito.

Me arrependo em ser humano, meu sustento é o tormento de ver o mundo como ele é.
Onde está a humanidade dessa raça?
Onde está o coração de toda essa desgraça?
Homem eu me recuso ser como você, sou das sombras, mas sou parte do amor; e viverei isso com rancor.

Maicou Rangel

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.