terça-feira, 26 de junho de 2012

Obra de sua visão




Sou desonra em humanidade
Impureza em meio à tamanha perversidade
Calmaria e tempestade.
Homem fraco que teme o valor e a consequência da idade

Não sou obra de Michelangelo
Sou o simples ator que a vida lançou para o teatro da dor
De imperfeição e penhor, aquele que varia com o fogo em ardor
Contido em tempo, preso em senso; o crítico do amor

Meu peito geme por não poder se revelar com meu favor
E agora vivo sem entender e compreender o senhor
Ajude-me a ler este teu coração, ó amor!
A compreender essa sua sofreguidão.

Aos olhos do espelho, sou miragem de perversidade
Ao ver da humanidade sou desonra em um demônio de sexualidade
Ao olhar dos céus sou homem de coração puro e bondade
Aquele que pode ver a vida com mais visibilidade e entender o sobrenatural como realidade.


Maicou Rangel

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.