A morte não se veste com o veludo negro...
O vermelho rubro puxa suas vestes de seu crânio aos ossos
dos pés
E com seu cavalo branco ela se torna a mais bela dama do
baile
Pois sua foice como no balé desliza fina e suave sobre as
almas moribundas
E o mundo ajoelha-se a seu sublime poder
Dança como rainha em seu baile dado, e deixa o salão com a
graça de um deus.
Assim somos o belo de um mundo que se afoga em meio a
podridão
E com os olhos da procura e do porque vemos a vida como uma
grande dúvida
Pois não sabemos quão grande é o tempo e quantas são as
portas
E dessa vida levaremos apenas o não sei dizer
Pois ninguém volta pra se quer contar como é o reinado da
morte
E como seriamos escravos de sua majestade
Maicou Rangel
Maicou Rangel
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