quinta-feira, 6 de junho de 2013
Adeus amigo
E eu joguei todas as minhas lembranças fora
Caí em meio as rosas para com os espinhos me cortar
E vi meu rosto aqui rasgar; meu sangue impuro a gotejar
Quando nos lamentos observei minha vida passar
Em meio aos prantos, já não conseguia sonhar
E ali meu mundo era treva em meio a escuridão do mar
As caminhadas sem sentidos, estava eu a andar
Meu corpo ressecado pela falta do desejo de viver estava a me dispersar
E todos os dias sentia prazer e gozo ao ver meu sangue a rodear
Não quero mais voltar
Sem amparo, não entendo mais esse teu olhar; que inspira dor por meu pesar
Obrigado amigo, por de mim não se afastar; foi meu irmão e pra sempre vou te amar.
Maicou Rangel
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