quinta-feira, 15 de maio de 2014

Aquele ardor




Viajando nestes momentos que passeiam em minhas memórias...
Não consegui desfaze-lo, ao menos deixar de teme-lo
Foi, como aqui assim em mim ficastes
Inerente memória sem nenhum rebate

Vamos juntos para a viajem inconstante do amor
Encontrar as praias e em nosso coração se queimar nesse ardor
Viajando juntos nesse silêncio; poderia passar dias amando-o só por observa-lo em seu indispor
Deus me deu as mãos e eu escolhi usa-las a seu favor

Meu doce e pequeno amor, me escoro velho nessa antiga cadeira de carvalho...
Observando a saúde que se vai refletindo no brilho seco de teu olhar
Penso que em mim não haveria mais ar se um dia a morte resolver o arrebatar...
Meu súbito amor, andamos juntos até aqui sem nunca nos separar; saiba, de tuas mãos nunca vou desagarrar.

Maicou Rangel

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